Estudo Comparativo entre Infravermelho Próximo e Raman na Determinação Quantitativa de Excepiente Farmacêutico em Comprimidos

Autores

  • José Antonio Martins
  • Mariana de Moraes Cardoso
  • Gabriela Marques Florencio
  • Vagner Sargentelli

Palavras-chave:

Infravermelho próximo, Raman, Quimioterapia

Resumo

O infravermelho próximo (NIR), associado à quimiometria, vem sendo utilizado em estudos de deformulação, mas há uma lacuna de dados em relação à técnica Raman quando esta é aplicada para esses estudos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi comparar métodos de determinação quantitativa do excipiente hipromelose em comprimidos de desvenlafaxina utilizando-se NIR e Raman, empregando a quimiometria para tratar os resultados. Um delineamento experimental foi utilizado para preparar vinte
e duas amostras de calibração. Os espectros no NIR foram obtidos utilizando-se um equipamento MicroNIrTM Spectrometer VIAVI entre 908 e 1.676 nm. Os espectros Raman foram coletados utilizando-se o equipamento Raman Cora 501 Anton Paar, entre 4.400 e 100.000 nm. Os dados foram tratados e comparados empregando-se o método quimiométrico por Mínimos Quadrados Parciais (PLS). Os espectros brutos de calibração no NIR e no Raman apresentaram boa resolução após normatização e transformação, o
que possibilitou, consequentemente, a construção de modelos quimiométricos por PLS. Os resultados mostraram que os modelos foram úteis para quantificar o excipiente hipromelose em comprimidos de desvenlafaxina empregando tanto o NIR quanto o Raman. Em conclusão: a estratégia de modelagem se mostrou viável e as técnicas equivalentes na quantificação de hipromelose em comprimidos de desvenlafaxina.

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Publicado

12-12-2023

Edição

Seção

Artigos